terça-feira, 21 de julho de 2015

TO PENSANDO EM VOLTAR A ESCREVER SOBRE COISAS ENGRAÇADAS Q JA ACONTECERAM COMIGO

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Sabedoria leminskiana

Aos 17 anos todo mundo é poeta, junto com as espinhas na cara todo mundo faz poesia. Homem ou mulher todo mundo tem seu caderninho dentro da gaveta e tem uns versinhos, que depois joga fora ou guarda por curiosidade. Ser poeta aos 17 anos é facil, eu quero ver alguém continuar acreditando em poesia com 22 anos, 25 anos, 30 anos, 40 anos... Você continuar acreditando em poesia é quase um ato de heroismo! Eu espero nunca perder essa crença!
Eu queria escrever mais!

sábado, 8 de fevereiro de 2014

filosofia e direito

É inevitavel que a doutrina jurídica seja exposta de maneira filosófica, É sua própria matéria que a obriga usar conceitos de vontade, intenção, significado, responsabilidade, justiça e outras idéias que frequentemente servem de motivo para a complexidade filosofica. Os juristas não podem fugir da filosofia, ela corre a encontrá-los em seu próprio território!

domingo, 29 de dezembro de 2013

Eu e a filosofia:

Desde muito pequeno existe uma preocupação que é colocada em nossa cabeça, a preocupação do que vamos ser quando crescer! Você vê crianças de uns 5 anos de idade falando o que pretende ser o que crescer, a maioria das respostas é coisas do tipo quero ser jogador de futebol, quero ser astronauta, uma garoto que eu conhecia tinha uma resposta muito boa, queria ser lixeiro pra poder correr e andar atrás do caminhão. Mas a gente vai crescendo e vai mudando de idéia. Eu também tinha essa preocupação do que ser quando crescer, muitas vezes até a escola estimula isso na cabeça da criança. Eu me lembro quando estava na segunda série sobre o que queria ser quando crescer e disse que queria ser oceanógrafo, depois lá pela quarta série eu pirei em ler a bíblia e li quase a bíblia inteira e pensava em ser padre, depois na quinta série escrevi uma biografia onde queria ser engenheiro mecânico, certeza que quis ser mais coisas na vida também, mas essas foram as mais marcantes, acho que nunca quis ser essas coisas clichês tipo jogador de futebol ou ator. Mas enfim... Quando estava na sexta ou sétima série aconteceu uma coisa que mudou minha vida, é meio forte falar que mudou a vida da gente, mas acho que mudou mesmo. Estudava em um colégio que desde a primeira série tinha aulas de filosofia, lembro que na primeira série e na segunda a minha professora se chamava Maria Alice e usávamos um livro sobre o Ari dos Teles, que só muito depois vim descobrir que o Ari dos Teles era o Aristoteles. Só disse isso pra deixar claro que desde cedo tive contato com a filosofia, mas então na sexta série comecei a ter aula com um professor chamado Alexandre, e ele levava vídeos, textos pra gente discutir em sala! Ninguém gostava muito de debater, mas eu gostava de debater, eu gostava de argumentar, gostava de ganhar discussões. Lembro sobre um texto sobre necessidade e liberdade que ele levou que usava o exemplo do Heitor de tróia, tenho esse texto guardado até hoje, e assim a filosofia foi me conquistando. Mas nesse mesmo ano teve a cartada final e foi feita a proposta de fundar o grêmio lá no colégio. E eu fui lá ajudar a fundar o Gremio com a ajuda do professor de filosofia o Alexandre. E com esse lance de fundar o grêmio, ver a democracia sendo instaurada, essa soma de fatores fez com que na sétima série eu decidisse o que eu queria fazer da vida. Eu queria fazer filosofia. Cheguei em casa todo feliz contei pros meus pais quero fazer filosofia, contei pros meus colegas quero fazer filosofia. As pessoas não entendiam bem. Mas tudo Bem. Então eu me formava na oitava série e continuava querendo fazer filosofia, minha mãe começou a se preocupar e foi falar com o Alexandre meu professor de filosofia, ele acalmou ela e disse que dava pra sobreviver fazendo filosofia. Lembro dessa conversa ele e ela e eu ouvindo e ele falando pra ela como tinha sido bom ele ter feito filosofia. Nessa mesma época vários amigos meus saídos da oitava série foram fazer vestibulinho para colégio técnico. Eu fui meio Maria vai com as outras e decidi fazer Também. Fiz prova pro etevav e pro cutuca. Não passei em nenhuma das duas, mas nem fiquei triste porque eu queria fazer filosofia e não mecânica. No ensino médio tive que mudar de colégio pois a mensalidade de onde eu estudava subiu muito e tal, questões financeiras. Fui estudar em vinhedo, n o meu colégio em vinhedo não tinha filosofia, mas eu continuava falando que queria fazer filosofia, e as pessoas continuavam sem entender bem o por que! Eu ia muito bem no colégio, tinha notas muito altas, altas mesmo, eu tinha extrema facilidade com a matéria. Modéstia a parte eu detonava. E ai muitas pessoas, tipo amigos, parentes e até mesmo os professores, me diziam, você é muito bom, porque quer fazer filosofia, vá fazer outro curso, vá fazer engenharia, sei la o que. Mas eu queria fazer filosofia. La no colégio eu não tinha aula de filosofia mas tinha aula com vários professores da Unicamp, e professores de colegial normalmente são engraçados, e eu me espelhava neles e pensava quero fazer filosofia na Unicamp e virar um professor engraçado q nem eles. Mas uma vez digo que lá eu não tinha aula de filosofia, mas tinha um professor de química, o Julio, ele dava aula de química mas sempre trazia uns questionamentos filosóficos que me deixavam intrigado, e aumentava minha vontade de fazer filosofia. Ele não gostava de mim porque mesmo eu zuando na aula dele eu ia muito bem na matéria dele, e por isso eu tbm não gostava muito dele! Mas tenho que admitir que alguns questionamentos feitos por ele me ajudaram a manter a convicção em fazer filosofia. Vale ressaltar isso, eu zuava muito no colégio, acho q muitos professores e muitos colegas não gostavam de mim, aproveito ai pra pedir desculpa pro pessoal. Minha mãe dizia que me apoiaria no que eu escolhesse pra fazer da vida desde que eu fosse o melhor no que eu fizesse, ela sempre me disse isso, e talvez eu acredite mesmo nisso. Ela até me deu uma moral mesmo e me deu um livro chamado filosofia pra principiantes, era uma historia da filosofia em quadrinho, li esse livro umas 200 vezes. Ele é bem legal. Chega o terceiro ano do colegial, quando você realmente tem que se decidir, a pressão é imensa a coisa é muito louca! Pelo menos pra mim foi muito louco. Comecei a pensar que talvez filosofia não daria dinheiro, que talvez so fizesse isso como segundo curso, pensei q não valeria pagar pra estudar filosofia, meu melhor amigo ia fazer direito. Foi um ano louco. Mas chegado o meio do ano e tinha me decidido. Faria vestibular pra direito nas faculdades pagas e na usp, e filosofia na Unicamp. Não Valeria estudar filosofia se fosse pagando, mas se fosse na Unicamp eu ia ser um professor legal de filosofia. Fiz isso e me inscrevi nos vestibulares. Nesse meio tempo teve o UPA (Unicamp de Portas Abertas), fui conhecer o IFCH fiquei enfeitiçado, queria estudar lá, vi alguns caras falando sobre filosofia numa mesa redonda, depois ia ficar amigo desses caras. Quase quebrei um retropojetor numa sala de aula esse dia, pq tava muito curioso e empolgado. Provas, muita pressão, muita loucura! Passei na PUC e na facamp em direito, e passei pra segunda fase da USP pra direito e pra filosofia na Unicamp. Fiz minha matricula nas duas particulares pra garantir e fui fazer a segunda fase das públicas. Mais Provas e mais loucura. Mas meio que eu não queria fazer direito na USP, acho q não queria ir morar em SP, me auto sabotei na prova da FUVEST escrevi uma redação sobre friends e Barney e seus amigos, já que o tema era amizade. Foquei na UNICAMP era o que eu mais queria da vida. Já falei das provas, muita pressão muita loucura, mas realmente era muita pressão muita loucura. Sai os resultados da segunda fase, consegui notas nas duas, mas nas duas fiquei na lista de espera. Na da USP longe pra caralho, não ia ter chance, na UNICAMP fiquei em 33, e tinha 30 vagas, foi por tão pouco, quase tava lá, mas na hora não pensei assim, fiquei triste pra caralho, pra caralho mesmo! Quebrei um vaso na casa da minha bisavó sem querer de tão maluco que eu tava, a noite fui tocar no bloco, batia tão forte no contra surdo, mas tão forte que fiz umas cinco bolhas de sangue na mão! Tava acabado eu não tinha passado. Depois de uma semana saiu a lista de segunda a chamada, eu tinha conseguido entrar na Unicamp! Feliz pra caralho, realizei meu sonho, ia fazer filosofia, tava feliz pra caralho, mas com a mão cheia de bolha, mas nem liguei pras bolhas eu ia realizar o sonho da minha vida, fazer filosofia. Fui fazer minha matrícula, meu curso era integral, mas.., eu só tinha três matérias, uma terça a tarde das duas as seis, outra quinta a tarde das duas as seis e uma na sexta a tarde das quatro as seis. Voltei pra casa matriculado, contei pros meus pais da quantidade de matéria, eles disseram é pouca coisa, da pra você cursar direito ao mesmo tempo. Chorei muito, não queria fazer direito, queria fazer filosofia, falei q meus pais não me apoiavam e chorei muito, mas meus pais argumentaram e eu que gostava de argumentar não ganhei essa, e fui fazer as duas faculdades, já tava matriculado na PUC mesmo. Meus pais falaram com o coordenador do curso de historia da Unicamp, ele disse q era possível eu fazer os dois cursos, ele animou meus pais e a mim. Entrei na faculdade, antes de entrar na faculdade a gente não tem muita idéia do que é a faculdade! Os filmes q a gente vê na TV não ajudam muito. Na faculdade dos filmes todo mundo anda em carros conversíveis, tem jaqueta do time de futebol e na sexta a noite vão na festa na casa do Bob ou do Joe onde tem mta cerveja e mta putaria. A faculdade não é assim. Primeiro semestre, conheço os professores da filosofia, uau fico encantado com esses caras, os caras são muito inteligentes, eles são demais, fico quase apaixonado! Oswaldo Giacoia, Lucas angioni, Marcos Nobre, Marcos Muller, penso em um dia chegar la. Ao mesmo tempo faço meu primeiro semestre de direito, vou super a contagosto pra faculdade de direito, mas vou começando a gostar do direito tbm! Primeiras provas do direito, tiro de letra, é bem decoreba! Primeiras provas da filosofia me fodo muito, notas abaixo de 5, nunca tinha acontecido isso, cara eu escrevia super bem como posso ir mal em redação filosófica. Aprendo no primeiro semestre de filosofia que não sei ler e nem escrever direito! Fiquei desesperado, muito desesperado. Vi minhas notas baixas, e quase de toda a minha turma, entro em desespero, me tranco na biblioteca, estudo q nem um louco, quase decoro as meditações metafísicas, fui aprovado nas matérias do primeiro semestre. Mas pela primeira vez vem aquelas questões, putz eu não sabia q era assim a faculdade de filosofia, achei q eu ia filosofar, discutir sobre as coisas, não é assim meu amigo! A gente vai aprender a ler e escrever, ler e escrever de verdade! Vc vai ler os clássicos, vai interpretar os clássicos, aprender a historia da filosofia, e vai aprender ler e escrever, pq vc não sabe ler e escrever. Isso é meio frustante, acho q as pessoas entram na faculdade de filosofia pensando em outro tipo de coisa, vc entra querendo discutir o aborto, e não discutir forma e matéria em Artistoteles, mas vc vai discutir forma e matéria em Aristóteles. Muitas pessoas não agüentam essa frustação, muitas pessoas desistem do curso depois do primeiro ano, mudam de curso, vão pra todo lugar do mundo! Eu não, eu queria fazer filosofia, não era exatamente oq eu pensava, mas eu tava gostando tbm! Já disse quie você aprende a ler e escrever de novo, e como isso é mágico! Aprendendo a ler e escrever vc aprende a interpretar, vc consegue articular as suas idéias, isso faz muita diferença! (quem ta lendo esse texto deve ta pensando, mas ele nem aprendeu a escrever direito não, o texto ta mal escrito pra caralho, talvez eu não tenha sido o melhor aluno.) Ia aprendendo sobre a filosofia moderna e antiga, e fazia grego clássico tbm, ia muito mal em grego clássico, mas mesmo, mas consegui fazer os 4 semestres que eram necessários. Passado o primeiro semestre, ainda gostava muito de filosofia e começava a gostar de direito. Numa palestra na PUC sobre direito internacional ouço falar de Hannah Arendt, e gravo o nome dela, penso que ia ser legal ler sobre ela. Entrei na filosofia queriendo discutir sobre o aborto e temas polêmicos, mas como logo no começo vi que a faculdade não era isso e era voltada pra vida acadêmica (virar professor universitário) e como logo no primeiro semestre tenho aula com o Giacoia (especialista em Nietzche) decido que quero estudar Nietzche, nas férias de julho começo a ler a genealogia da moral, caralho que livro tenso, cada pagina era um soco na cara, mas lendo tenho alguns insights e tal, mas qdo chego no final vejo que com Nietzche não ia chegar onde queria, mas mesmo asism ainda insisto um pouco em Nietzche. No Segundo semestre da faculdade fui fazer aula de redação filosófica 2 com a Professora Yara, a disciplina ia ser sobre a política de Aristoteles, as aulas são do caramba, e lembro de fato pq gostava de filosofia, por causa da filosofia política, entendo que aprendendo sobre a política de Aristóteles que foi escrita antes de cristo nascer, me ajuda a entender e pensar a política hoje. Fico muito muito encantado com a Yara, ela é boa no que faz, mas é meio brava e hobbesiana, a gente tinha medo dela. Mas eu era meio bobo, e pra provar pra classe q eu era fodão pedi um abraço pra ela, ela diz que tem medo de mim, e entra na sala me ignorando! Todos riem, fico feliz em fazer todos riram! No final do Semestre descubro que a Yara estuda Hannah Arendt também, a filosofa q queria estudar. Vou falar com a Yara sobre a relação da filosofia de Arendt com o direito, ela me responde com uma provocação, dizendo será que tem direito mesmo na filosofia dela, porque você não vai estudar isso. Fim do segundo semestre a Yara tinha medo de mim, e eu bombei a disiciplina dela! Primeira DP da faculdade. Fico bem arrasado, mas fiquei com a provocação dela na cabeça. Nas férias de verão larguei Nietzsche, fui ler Hannah Arendt, fui ler Eichman em Jerusalem e Responsabilidade e Julgamento. Estudo muito, mas muito mesmo, ia na praia e estudava, ia na piscina e estudava. Escrevi um projetinho de acho que 5 folhas sobre a relação do pensamento no julgamento moral pra Arendt. Volto de Férias na segunda ou terceira Semana de aula marco um Horario com a Yara pra falar com ela, falo que reprovei a matéria dela e isso me ensinou o quanto eui tinha que estudar, falei que li muito Hannah Arendt, vou todo empolgado, falo de todos meus sonhos pra ela. Ela reconhece meu esforço, acho que não tem mais medo de mim e me chama pra começar a freqüentar o grupo de pesquisa dela. Cara que felicidade, a Yara sempre foi um modelo pra mim e eu tinha conseguido. Comecei a freqüentar o grupo, era o novato, não entendia quase nada dos debates, mas me esforçava muito, eu ralei, lia tudo q mandava, anotava tudo, lia mais Hannah Arendt. Tava tudo lindo, um dia a Yara chega pra mim e diz, o tema do seu projeto é muito complexo não sei se posso te orientar, leia outras coisas e venha falar comigo, vamos achar algo pra fazer juntos. Fiquei meio tenso, mas li tudo que ela me mandou, junto com ela chego a um projeto pra estudar a noção de política Arendtiana e a o sistema de conselhos. Vou pra Curitiba num congresso sobre Arendt, estudo muito, leio muito. Aprendi como era importante estudar, estudava muito tudo, direito, filosofia. Me dediquei muito. Fui levando minhas duas graduações, ralando pra caramba, estudando de manha a tarde e a noite, foi puxado. Vou mandar meu primeiro projeto de bolsa de iniciação cientifica, escrevo algo a yara diz que ta bom, mando pro PIBIC, sai o resultado, projeto bom, notas boas, mas a PIBIC está dando ênfase a outras áreas de ensino. Meu mundo caiu, fiquei triste, chorei, chorei muito. Escrevi um email pra Yara pedindo desculpa por ter decepcionado ela. Ela me escreve de volta, fala pra não desistir e que vamos recorrer da decisão. Recorremos, ganhamos, tenho minha bolsa de iniciação. No meio de tudo isso, teve momentos bons, momentos de crise, muita ralação, muita gente passando na minha vida, exemplos bons, exemplos ruins. Minha mãe me apóia bastante, meu pai não entende muito bem oq eu faço, mas no fundo apóia, e até foi em vários congressos de filosofia comigo. Aulas boas, aulas chatas. Quarto ano, to exausto, penso em desisitir das duas faculdades, to exausto mesmo, um grande amigo me apoia. Tive muitos amigos nas duas faculdades e aki em Louveira, mas este é o único que vou citar o nome, pq ele foi fundamental pra eu não desistir. O Fabião. Ele tbm fazia filosofia na Unicamp e direito na PUC e sabia o que eu tava passando, me ajudou a ver que valia a pena todo o sacrifício. Tambem conheci o Glauco, foi meu professor na PUC e orientando do giacoia na Unicamp, tbm me ajudou a não desistir. Fui escrever o projeto de mestrado, tinha visto uma palestra do Giacoia sobre Agamben, e tinha lido uns textos do André Duarte relacionando Agamben e Arendt. Faço meu Projeto de mestrado sobre As visões divergentes de Agamben e Arendt. Meu projeto foi aprovado, faço a prova de Italiano e passo. Passo em quinto no mestrado. To junto com minha namorada quando recebo o resultado que passei, choro q nem criança e ela me me abraça e comemora comigo, é mágico, nunca vou esquecer isso! Ainda não me formei em direito, preciso fazer minha monografia, encontro um professor pra me orientar meu tema é ditadura ou democracia no Brasil pós CF de 1988. O professor me ajuda bastante e o Glauco aparece de novo na minha banca. Usei bastante coisa da minha monografia no meu mestrado, foi legal fazer a monografia. Aprendo uma coisa basilar a importância da forma na democracia e na vida da gente. To fazendo meu mestrado, ralando e tudo. Chega a minha qualificação um dos professores da banca acaba com meu trabalho, fala que ele não tem relevância filosófica nenhuma! Fiquei triste e pertubado, sai da qualificação e nem 200 mts depois bati o carro. A Yara me conforta, e diz q ele foi só recalcado. Mantenho o foco, me afasto um pouco do grupo mas continuo trabalhando muito na minha dissertação e no projeto de doutorado. Passo no doutorado, em quinto lugar de novo! Defendo minha dissertação, dias tenso a Yara me apoia bastante, minha namorada e minha mãe tbm! Minha namorada sempre vai ver minhas apresentações ela é quse sempre a única na sala, e deve ser chato pra ela, mas eu fico feliz dela estar la comigo! Sou aprovado na defesa do mestrado. Continuo fazendo o doutorado, e posso dizer q é bem difícil escrever uma tese. No meio de tudo isso teve movimento estudantil, muitas discussões relevantes e irrelevantes fora da sala de aula, ótimas conversas na Arcádia, e até com meus amigos não estudantes de filosofia. Fiquei arrogante, aprendi a me controlar e ser menos arrogante. Usei a filosofia pra impressionar amigos, mulheres e chefes. Fui criticado, falaram q eu ia ficar louco, falam q eu ia virar maconheiro. Não aconteceu nada disso, continuo bem careta. Falaram mal pq eu faço piadas e talvez não leve a filosofia tão a sério, mentira! Eu levo a filosofia muito a sério, só sou um cara que gosta de fazer piadas. Tive a oportunidade de falar em vários congressos e ouvir muito nesses congressos. Tive a oportunidade de apresentar minha dissertação pra pessoas que não estudam filosofia, foi muito legal. Ajudei amigos nos trabalhos de filosofia, tentei fazer as pessoas aprenderem a importância da leitura. Sou muito feliz com a minha escolha lá atrás de fazer filosofia, e espero continuar estudando filosofia! Espero terminar meu doutorado e um dia dar aula. Estudo basicamente filosofia política e filosofia do direito, e acho que se deveria pensar melhor a relação entre direito e filosofia, e sobre o que é o estado de direito! Espero um dia passar isso pra frente. Espero que a filosofia continue fazendo parte da minha vida 

domingo, 22 de dezembro de 2013

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!

E foi então que apareceu a raposa: − Bom dia – disse a raposa. − Bom dia – respondeu educadamente o pequeno príncipe, que, olhando a sua volta, nada viu. − Eu estou aqui – disse a voz, debaixo da macieira… − Quem és tu? – perguntou o principezinho. – Tu és bem bonita… − Sou uma raposa – disse a raposa. − Vem brincar comigo – propôs ele – Estou tão triste… − Eu não posso brincar contigo – disse a raposa. – Não me cativaram ainda. − Ah! Desculpe – disse o principezinho. Mas, após refletir, acrescentou: − Que quer dizer ‘cativar’? − Tu não és daqui – disse a raposa – Que procuras? − Procuro homens – disse o pequeno príncipe. – Que quer dizer ‘cativar’? − Os homens – disse a raposa – tem fuzis e caçam. É assustador! Criam galinhas também. É a única coisa que fazem de interessante. Tu procuras galinhas? − Não – disse o pequeno príncipe. – Eu procuro amigos. Que quer dizer ‘cativar’? − É algo quase sempre esquecido – disse a raposa – Significa ‘criar laços’… − Exatamete – disse a raposa – Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo… − Começo a compreender – disse o pequeno príncipe. – Existe uma flor… eu creio que ela me cativou… − É possível – disse a raposa – Vê-se tanta coisa na Terra… − Oh! Não foi na Terra – disse o principezinho. A raposa pareceu intrigada: − Num outro planeta? − Sim. − Há caçadores nesse planeta? − Não. − Quem bom! E galinhas? − Também não. − Nada é perfeito – suspirou a raposa. Mas a raposa retomou o raciocínio. − Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens também. E isso me incomoda um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim não vale nada. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos dourados. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo… A raposa calou-se e observou por muito tempo o príncipe: − Por favor… cativa-me! – disse ela. − Eu até gostaria, – disse o princiepezinho – mas não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer. − A gente só conhece bem as coisas que cativou – disse a raposa – Os homens não tem mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não tem mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me! − Que é preciso fazer? – perguntou o pequeno príncipe. − É preciso ser paciente – respondeu a raposa – Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás um pouco mais perto… No dia seguinte o príncipe voltou. − Teria sido melhor se voltasses à mesma hora – disse a raposa – Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz! Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar meu coração… É preciso que haja um ritual. − Que é um ‘ritual’? – perguntou o principezinho. − É uma coisa muito esquecida também – disse a raposa. – É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meu caçadores, por exemplo, adotam um ritual. Os meus caçadores, por exemplo, adotam um ritual. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira é então o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem em qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu nunca teria férias! Assim o pequeno príncipe cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse: − Ah! Eu vou chorar. − A culpa é tua – disse o principezinho – Eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse… − Quis – disse a raposa. − Mas tu vais chorar! – disse ele. − Vou – disse a raposa. − Então, não terás ganho nada! − Terei, sim – disse a raposa – por causa da cor do trigo. Depois ela acrescentou: − Vai rever as rosas. Assim, compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te presentearei com um segredo. O pequeno príncipe foi rever as rosas: − Vois não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes ninguém. Sois como era minha raposa. Era igual a cem mil outras. Mas eu a tornei minha amiga. Agora ela é única no mundo. E as rosas ficaram desapontadas. − Sois belas, mas vazias – continuou ele – Não se pode morrer por vós. Um passante qualquer sem dúvida pensaria que a minha rosa se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que todas vós, pois foi ela quem eu reguei. Foi ela quem pus sob a redoma. Foi ela quem abriguei com o pára-vento. Foi nela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi ela quem eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. Já que ela é minha rosa. E voltou, então, à raposa: − Adeus… – disse ele. − Adeus – disse a raposa – Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos. − O essecial é invisível aos olhos – repetiu o principezinho, para não se esquecer. − Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante. − Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa… – repetiu ele, para não se esquecer. − Os homens esqueceram essa verdade – disse ainda a raposa – Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela tua rosa… − Eu sou responsável pela minha rosa… – repetiu o principezinho, para não se esquecer.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

um pouco de Leminski

nascemos em poemas diversos destino quis que a gente se achasse na mesma estrofe e na mesma classe no mesmo verso e na mesma frase rima à primeira vista nos vimos trocamos nossos sinônimos olhares não mais anonimos nesta altura da leitura nas mesmas pistas mistas a minha a tua a nossa linha

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

pequenas impressões sobre a ap470 e as atitudes do stf

O professor Dalmo Dalari é um cara muito respeitado no meio do direito, a maioria das pessoas não leram nada do que ele escreveu, mas respeitam o nome dele, eu não tenho certeza se ele realmente encabeça esse movimento, mas eu acredito muito no estado de direito, e como a garantia do devido processo legal é fundamental pra manutenção do estado de direito e por isso compartilhei o link, mesmo não tendo certeza de que o Dalmo Dalari ta encabeçando algo. O que eu descordo frontalmente do texto do manifesto é que uma parcela da sociedade e uma parcela dos juristas estão indignados com a situação. Sinceramente, tirando os petistas, e mais alguns juristas que realmente querem defender o estado de direito estão indignados com a situação. Se vê na rua, e vejo com profissionais do direito com quem convivo que ta todo mundo em festa com a prisão dos réus do mensalão, principalmente do Genoino e do Zé Dirceu. A moral do STF não ficou nem um pouco abalada perante a sociedade e nem perante a maioria dos juristas, todo mundo compactua com o espetáculo que está sendo feito. E é totalmente compreensivel esse entusiasmo, realmente ninguém agüenta mais a corrupção, e todo mundo sabe que corrupção lesa o patrimônio publico que em ultima analise lesa a sociedade. Então existe esse fator de indignação contra a corrupção, mas tbm há muita gente comemorando simplesmente por ser contra o PT, não sei pq mas tem muita gente que acha q o PT é o diabo na terra. Portanto, acho que as decisões arbitrarias tomadas no ap470 não afetam em nada a imagem do STF, eles vão continuar sendo vistos como heróis nacionais. Que estão limpando a corrupção do pais. O ponto é que em um estado de direito deve se evitar ao Maximo as arbitrariedades e ouvir cegamente o clamor das massas, pq pode existir a ditadura da maioria e isso o nosso amigo Aristóteles já dizia a muito tempo que é quando a democracia se degenera e tal. O direito e as instituições republicanas existem justamente para se evitar esse tipo de coisa. Por isso que a democracia é mto mais complexa do que a vontade da maioria. Eu não quero dizer que eles são inocentes, ou que não devem ser punidos nem nada disso, só acho que tudo deve ser feito observando os princípios constitucionais e do estado de direito. Aquela discussão que muitos fazem de que não existiriam provas contra o Genoino e contra o Dirceu e que usaram errado a teoria do domínio do fato e que eles não deviam ter sido condenados acho balela. Fazendo essa interpretação da teoria do domínio do fato pela primeira vez se deixa de culpar apenas os contadores que é quem suja as mão e se culpa os mandantes, isso deve se tornar modelo jurisprudencial e em todos os casos ser aplicada dessa forma, para se prender os chamados peixes grandes. Isto é, acho que a maioria das condenações são realmente justas. Mas, a forma que foram conduzidas as prisões e as formas que foram analisados os recursos achei que não foi respeitando o devido processo legal. Ai que concordo com o Manifesto que compartilhei, o Genoino ta quase morrendo, não é um cara de periculosidade é claro que cabe um suspensão condicional da pena dele, e coisas desse tipo. Além de que penas pecuniárias seriam sentidas muito mais do que penas restritivas de liberdade penso eu. Em geral, penso que na AP470 teve erros e acertos do STF, que devemos ficar com os acertos, e não repetir mais os erros. Mas a confiança no STF nunca esteve maior, a sociedade quer esse espetáculo mesmo, prisão no dia da proclamação da republica, pra poder postar no facer que ainda acredita na republica e no pais, sem nem saberem oq é uma republica. Também acho ruim o discurso de algum petistas falando que isso é erseguição, eles mesmo sabem q rolou o mensalão, talvez o motivo não tenha sido o enriquecimento pessoal, mas sim mantes a governabilidade do PT ( e eu acredito muito que seja isso), mas mesmo sendo isso é crime igual, e tem que ser punidos, mas punidos nos parâmetros do estado de direito e não dando espetáculo pras massas.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O problema dos vampiros!

Ouvi dizer que mesmo sendo imortais os vampiros são sempre tristes e melancolicos, porque eles os humanos com quem eles convivem são mortais, e devido a durabilidade do mundo eles estão em lugares que eles já estiveram com algumas pessoas, eles estão lá, o lugar está lá, mas a pessoa não! Pensar nisso é mesmo meio melancolico. Não sei bem pq escrevi isso, mas tava querendo escrever algo aki! esmagai a infame

quarta-feira, 3 de julho de 2013

dez dicas de pontos turisticos em louveira

10- Igreja de São Sebastião; Uma igreja muito bonita que fica no centro da cidade, dizem que ate a sandy ia casar lá, detalhe repare nas pinturas do teto e veja como o Padre Toninho mandou se pintar no teto da igreja como um dos reis magos. 9-Subestação engenheiro francisco monlevade; Primeira subestação de energia da região, tem um tiozinho muito engraçado que tipe explica como as coisas funcionavam lá usando a expressão bunda da pilha. 8-Area de Lazer do trabalhador, local onde ocorre os principais eventos da cidade, e conta com uma tirolesa bem grande, onde algumas vezes as pessoas ficam presas lá em cima. 7-Cachoeira da Abadia; é uma cachoeira de cimento no meio de uma plantação de uva, não é um lugar bonito, mas é um ponto turistico de Louveira. 6-Quermesses de Louveira; de junho em diante começa a ter varias quermesses nas igrejas de Louveira, não dá pra deixar de ir comer um ótimo frango frito. 5-Vinicula Miqueleto; A chance de ir conhecer o processo de fabricação de vinhos, degustar vinhos, e o lugar é muito aconchegante. 4-Terraço dos resedas;tradicional ponto de encontro da juventude louveirense, localizado no centro da cidade é onde a coisa acontece. 3-Pico do Bicuola; A maior montanha de Louveira, servia de rota para os bandeirantes, um lugar sensacional para voce tomar cerveja com seus amigos numa noite de chuva de meteoros 2-Bar do Tampa; um aconchegante bar bem no centro de Louveira, com os melhores salgados de bar que vc já comeu, com destaque para o delicioso bolovo. 1-Baile do Hawai do Bandeirantes; A festa mais tradicional da cidade, você não pode perder, é muita diversão, muita azaração com o tradicional clima receptivo dos louveirenses